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Fux é voz solitária de justiça em um STF tomado por advogados de gabinete

No julgamento de Débora Rodrigues, acusada de pichar uma estátua em 8 de janeiro, o ministro Luiz Fux, um dos raros juízes de carreira do STF, foi o único a agir como magistrado. Enquanto os demais, advogados alçados ao cargo por indicações políticas, pediam até 14 anos de prisão, Fux aplicou dosimetria correta: 1 ano e 6 meses, por dano ao patrimônio tombado.

Sem delírios, Fux resumiu: “A ré esteve em Brasília e escreveu ‘Perdeu, Mané’. Nada além.” Enquanto Moraes e seus pupilos encenam juridiquês para mascarar arbitrariedades, Fux lembrou que Direito se faz com provas e medida, não com narrativas políticas.

Débora, que cumpre prisão domiciliar, é vítima da sanha inquisitorial que tomou conta do Supremo. Fux, sozinho, resgatou um fio de dignidade em meio ao tribunal que esqueceu o que é Justiça.

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