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Gleisi Hoffmann se alinha ao STF e fortalece o autoritarismo do governo

A posse de Gleisi Hoffmann como ministra da articulação política, no dia 11 de março, no Palácio do Planalto, simbolizou mais um movimento autoritário do governo Lula. Em uma cerimônia amplamente coberta pela imprensa, Gleisi se apressou em exaltar Alexandre de Moraes, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) conhecido por sua postura implacável contra opositores. Esse alinhamento explícito entre o Executivo e o Judiciário deixa claro o esforço do governo para fortalecer um regime que se distancia cada vez mais dos princípios democráticos.

Ao declarar que “a democracia venceu” após os atentados de 8 de janeiro, Gleisi não só ignora as arbitrariedades do STF, mas também tenta mascarar o cerceamento de liberdades e a crescente perseguição a quem se opõe ao governo. Sua tentativa de associar Moraes à “defesa da soberania nacional” é, na realidade, uma manobra para legitimar o autoritarismo travestido de justiça. O que se vê é uma centralização de poder que busca, a todo custo, silenciar a oposição e enfraquecer a democracia.

A nomeação de Gleisi é uma peça-chave para o governo Lula, que tenta, de forma clara, amarrar o Congresso e consolidar o controle sobre todas as esferas de poder. O movimento evidencia o avanço de um regime onde a liberdade de expressão é cerceada, os direitos civis são ignorados e a oposição é cada vez mais silenciada. O Brasil caminha perigosamente para um sistema que renega os pilares da democracia, com um Executivo e um STF se tornando protagonistas de uma crescente repressão política.

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