Aliados do Planalto e do Senado expressam pessimismo com a escolha do senador Weverton Rocha (PDT-MA) como relator da indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal. Apesar de aliado do governo, Weverton é próximo do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que apoiava Rodrigo Pacheco para a vaga.
A avaliação é de que essa proximidade pode impactar a condução do processo, e sem o apoio de Alcolumbre, a indicação corre risco de ser rejeitada — algo inédito desde 1894. O governo preferia adiar a sabatina para 2026, ganhando tempo para articulação política e esclarecimento do cenário.
Aliados do indicado apontam ainda que a prisão de Bolsonaro deixou o Congresso mais “estressado”, dificultando negociações. O relatório de Weverton deve ser apresentado em 3 de dezembro, uma semana antes da sabatina na CCJ, prevista para o dia 10.







