O governo Lula mantém firme a arrecadação com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), projetando R$ 8,4 bilhões até dezembro, com média mensal de R$ 1,6 bilhão.
No total de 2024, a estimativa chega a R$ 11,5 bilhões, já desconsiderando a modalidade de risco sacado, excluída após decisão do STF. Apesar das críticas ao peso do IOF no crédito e na atividade econômica, o Planalto segue apostando no tributo.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, que manteve a validade do decreto do governo sobre o IOF, impediu a perda de R$ 12 bilhões em arrecadação, mas ampliou o atrito entre Executivo e Legislativo.
O imposto é frequentemente apontado como um entrave ao crédito produtivo, penalizando empresas e consumidores.
Durante apresentação do relatório bimestral, o governo também comentou os impactos das tarifas anunciadas por Donald Trump.
Resposta foi vaga: ainda sem ordem executiva, a equipe econômica promete avaliar prejuízos apenas no próximo relatório.