Entre 2023 e 2025, o governo Lula realizou 15 encontros com entidades acusadas de fraudar o INSS, segundo o Poder360. As reuniões aconteceram nos ministérios da Previdência, Desenvolvimento Social e até no próprio INSS. As organizações, investigadas pela operação “Sem Desconto”, são suspeitas de desviar R$ 6,3 bilhões dos aposentados, enquanto o governo fechava portas à sociedade e abria tapetes vermelhos aos suspeitos.
A Contag, campeã de convites, participou de 13 reuniões, mesmo após a Controladoria-Geral da União apontar retenções irregulares em benefícios rurais. O Sindnapi, ligado a Frei Chico, irmão de Lula, também foi flagrado impondo descontos não autorizados, com queixas de 97,6% dos atingidos. Em paralelo, a cifra desviada explodiu: de R$ 706 milhões em 2022 para R$ 2,8 bilhões em 2024, enquanto pedidos de cancelamento de descontos se multiplicavam.
A operação da Polícia Federal afastou o presidente do INSS e cinco gestores, todos alinhados ao núcleo político de Brasília. Em resposta tardia, o governo suspendeu acordos com entidades investigadas e jogou nas costas dos aposentados o ônus de corrigir descontos via aplicativo. Mais uma vez, a indignação popular é tratada como ruído, enquanto o desmonte ético avança sem freios.