O governo Lula se recusou a custear o translado do corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, morta após cair em um vulcão na Indonésia.
Segundo o Itamaraty, “não há base legal” nem verba disponível para esse tipo de assistência. A decisão deixa toda a responsabilidade financeira sobre a família, em meio à dor e à burocracia internacional.
A contradição salta aos olhos: por ordem direta de Lula, um avião da FAB foi cedido para transportar Nadine Heredia, condenada por corrupção e ex-primeira-dama do Peru.
O episódio escancara as prioridades do governo, que nega apoio a uma cidadã brasileira, mas utiliza recursos públicos em benefício de figuras estrangeiras ligadas a interesses políticos.
A omissão estatal revoltou a opinião pública. Enquanto a solidariedade parte de civis como o jogador Alexandre Pato, o Estado cruza os braços diante de quem realmente precisa.