Fernando Haddad iniciou nesta segunda-feira (16) suas férias antecipadas, coincidindo com a votação na Câmara que pode derrubar o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O ministro retorna em 22 de junho, enquanto o secretário-executivo Dario Durigan assume interinamente o comando da Fazenda.
A antecipação das férias, que antes estavam marcadas para julho, ocorre em meio a críticas ao pacote tributário de Haddad, que elevou impostos sobre investimentos isentos, como LCA e LCI, além do aumento do IOF por decreto. A medida gerou desgaste político, sobretudo após o presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmar que não será “serviço para projeto político de ninguém”.
Apesar da pressão, Haddad manteve postura conciliadora, elogiando a “prudência” de Motta, mas não evitou que o impasse político e técnico se agravasse. O aumento deve gerar uma arrecadação extra de R$ 6 a 7 bilhões em 2025, mas o custo político do ministro já é visível.