Policiais civis da Delegacia de Quebrangulo, sob comando do delegado Marcos Silveira Porto, em ação conjunta com a Polícia Militar, prenderam, nesta quarta-feira, 2, um homem acusado de violência contra uma mulher. RELEMBRE O CASO CLICANDO AQUI.
O caso ganhou grande repercussão na cidade devido à gravidade das agressões sofridas pela vítima, que chegou a cair no chão, após o violento chute sofrido.
No dia da agressão, o homem foi preso em flagrante delito pelo crime de lesão corporal no contexto de violência doméstica. Porém, em audiência de custódia no mesmo dia, pelo Juízo que se encontrava de plantão, ele foi solto mediante medidas restritivas. O caso ganhou repercussão a partir da divulgação de um vídeo que mostra o momento da agressão.
Diante da liberação, o delegado Marcos Silveira Porto representou prontamente pela prisão preventiva do acusado. Menos de 24 horas depois, a Justiça expediu o novo mandado, que foi cumprido pelas forças de segurança.
A autoridade policial foi enfática ao reafirmar o compromisso da delegacia no combate à violência de gênero. “Não vamos tolerar esse tipo de crime em nossa cidade. Toda denúncia será apurada e os responsáveis serão responsabilizados dentro da lei”, declarou o delegado Marcos Porto.
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A ação reforça a atuação integrada entre as polícias em Quebrangulo e demonstra o empenho das instituições na proteção das vítimas de violência doméstica, garantindo mais segurança à população local.
Posição do Ministério Público
Também no dia de hoje, o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) emitiu um parecer em que defende a prisão do homem que chutou pelas costas e derrubou na rua a própria companheira, em Quebrangulo, na madrugada do último dia 26.
De acordo com o promotor de Justiça Guilherme Diamantaras, da Promotoria de Quebrangulo, o homem já possui uma condenação pelo mesmo tipo de crime e contra a mesma vítima, devido a uma violência praticada contra ela em 2022.
“Em liberdade, ele representa risco à sociedade e principalmente à vítima. A fotografia e o vídeo juntado aos autos comprovam sua periculosidade e o quanto a vítima ficou machucada. A reiteração dele no mesmo crime demonstra o descrédito que ele tem perante os comandos do Poder Judiciário, visto que, mesmo após condenado, agrediu novamente a vítima com uma conduta extrema”, assinalou o promotor.
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“É indiscutível que a prática desta espécie delituosa se configura de gravidade, pois se trata de violência contra a mulher. Esse caso merece atenção, visto que é um crime de potencialidade elevada”, acrescentou Guilherme Diamantaras. O pedido de prisão preventiva do suspeito será analisado agora pelo Poder Judiciário.