Economia

Instituto Aço Brasil defende restabelecimento de acordo Brasil-EUA de 2018

O Instituto Aço Brasil (IAB) solicitou a retomada das conversas entre o Brasil e os Estados Unidos para reestabelecer o acordo de 2018, que trata das tarifas sobre importações de aço e alumínio. O IAB acredita que a imposição de uma taxa de 25% sobre os produtos de aço brasileiros não trará benefícios para nenhum dos países envolvidos. Em 2018, as negociações entre Brasil e EUA resultaram em cotas de exportação que permitiram o envio de 3,5 milhões de toneladas de semiacabados e placas, além de 687 mil toneladas de laminados para o mercado norte-americano. O IAB ressaltou a importância da relação comercial entre as nações, que movimenta cerca de US$ 7,6 bilhões. A Associação Brasileira do Alumínio (Abal) expressou sua preocupação em relação às novas tarifas de 25% sobre as importações de alumínio.

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A entidade questionou se essa taxa substituirá a sobretaxa anterior de 10% ou se será cumulativa, totalizando 35%. A Abal alertou que essa situação pode tornar os produtos brasileiros menos competitivos nos Estados Unidos e provocar uma saturação no mercado interno. Minas Gerais, um dos principais estados exportadores de produtos siderúrgicos, poderá enfrentar desafios devido a essas novas tarifas. A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) observou que a taxação se aplica a todas as economias, o que pode criar um cenário mais equilibrado na concorrência.

O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, manifestou otimismo em relação à possibilidade de o Brasil conquistar uma vantagem competitiva. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) também se manifestou contra a decisão dos EUA, ressaltando que a medida impacta diretamente os exportadores brasileiros. Em 2024, o Brasil foi responsável por 15% do valor total importado em produtos siderúrgicos pelos Estados Unidos. A Fiesp defendeu que o Brasil não representa uma ameaça comercial e expressou confiança na busca por uma solução rápida, fundamentada nas normas internacionais de comércio.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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