“Durante os anos em que os nossos comandantes mártires Kazemi e Mohaghegh dirigiram os serviços de informações do Corpo dos Guardas da Revolução Islâmica, assistimos a um crescimento significativo em todos os aspetos dos serviços de informações”, saudou o major-general Mohammad Pakpour, novo chefe dos Guardas da Revolução, o exército ideológico da República Islâmica do Irão.
O general Mohammad Kazemi foi morto no domingo, juntamente com dois outros generais dos serviços secretos, Hassan Mohaghegh e Mohsen Bagheri, na sequência de um ataque israelita.
“Três generais dos serviços secretos, Mohammad Kazemi, Hassan Mohaghegh e Mohsen Bagheri, foram assassinados e martirizados”, anunciou a agência estatal do Irão, citando um comunicado de imprensa dos Guardas da Revolução.
Na sexta-feira passada, o general Pakpour prometeu a Israel “as portas do inferno” e “consequências destruidoras” na sequência de ataques contra o território iraniano.
Israel tem em curso uma ofensiva contra o Irão desde 13 de junho, que justificou com os progressos do programa nuclear iraniano e a ameaça que a produção de mísseis balísticos por Teerão representa para o país.
Desde então, os aviões israelitas atacaram infraestruturas militares iranianas, como sistemas de defesa aérea e instalações de armazenamento de mísseis balísticos, bem como centrais nucleares.
Os ataques causaram centenas de mortos, incluindo altos comandos militares e cientistas que trabalhavam no programa nuclear.
O Irão retaliou com lançamentos de mísseis e drones contra várias cidades israelitas que mataram mais de duas dezenas de pessoas.
Leia Também: Israel/Irão: Trump decidirá sobre intervenção “nas próximas duas semanas”