A agência de saúde da Organização das Nações Unidas condenou os ataques e os maus-tratos sofridos pelos seus funcionários durante a atual ofensiva.
“Os funcionários e as suas famílias, incluindo crianças, foram expostos a um perigo grave e traumatizados depois de o bombardeamento ter causado um incêndio e danos significativos”, referiu a OMS em comunicado.
Além disso, o exército israelita entrou nas instalações, forçando mulheres e crianças a retirar a pé, enquanto funcionários foram algemados, despidos, interrogados no local e “revistados à mão armada”.
Neste incidente, foram detidos dois funcionários da OMS e dois familiares.
“A OMS exige a proteção contínua da sua equipa e a libertação imediata do funcionário que permanece detido”, afirmou a agência.
Israel ordenou a evacuação de Deir al-Balah, uma área que até então não tinha sido afetada por operações terrestres, o que afetou as instalações da OMS e de outras organizações das Nações Unidas.
“Enquanto principal agência de saúde da ONU, a presença operacional da OMS em Gaza está agora comprometida, paralisando os esforços para sustentar um sistema de saúde em colapso e colocando ainda mais em risco a sobrevivência de mais de dois milhões de pessoas”, sublinhou a organização.
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