“Pedimos-vos que expulsem os elementos terroristas que se encontram entre vós e que se mantenham afastados de estruturas do Hamas nas vossas imediações”, lê-se no comunicado divulgado por um porta-voz militar na rede social X e que não fornece quaisquer provas.
Uma infografia partilhada pelas Forças Armadas israelitas mostra as imagens de três homens com os respetivos nomes, que acusam de fazerem parte de células das Brigadas al-Qassam (o braço armado do Hamas) e da Jihad Islâmica, atribuindo a todos eles a posição de comandante.
Além disso, o Exército afirmou que os presumíveis elementos dessas milícias estão escondidos no hospital de Jaffa, na câmara municipal de Deir al-Balah, na universidade e num conjunto de tendas de campanha.
Pelo menos 30 pessoas foram mortas em ataques israelitas na Faixa de Gaza desde quarta-feira à noite, a maioria na capital, Gaza, e na cidade de Deir al-Balah, no centro do enclave palestiniano, confirmaram fontes médicas locais citadas pela agência de notícias espanhola, EFE.
A ofensiva israelita em Gaza matou pelo menos 53.762 palestinianos desde o seu início, em outubro de 2023, segundo o boletim diário de vítimas hoje divulgado pelo Ministério da Saúde local, que não inclui os que morreram hoje.
O ministério, cujos dados a ONU considera fidedignos, atualizou os seus números para incluir os 107 mortos registados ao longo do dia de quarta-feira, entre os quais três corpos recuperados de entre os escombros ou em locais de difícil acesso.
A guerra em curso em Gaza foi desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas ao sul de Israel em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
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