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Lula insiste em controle das redes enquanto EUA avançam contra censores

Lula reafirmou sua intenção de regular as redes sociais, alegando que as plataformas digitais criam “oligarquias” e ameaçam a soberania nacional. Durante evento da OAB, o presidente acusou as empresas de tecnologia de praticarem um suposto “colonialismo digital”, exigindo medidas para restringir seu alcance. O discurso reforça o plano de controlar o debate público sob pretextos questionáveis.

A proposta de censura conta com apoio do STF. Alexandre de Moraes defende que os países imponham regras às gigantes tecnológicas, sob o argumento de que a regulação deve ser global. A retórica alarmista, no entanto, mascara a real intenção: limitar o espaço de quem critica o atual governo e seus aliados.

Nos EUA, o Congresso avança em sentido oposto. O projeto No Censors on Our Shores Act pode barrar a entrada de autoridades estrangeiras envolvidas em censura, afetando diretamente juízes e políticos que tentam suprimir a liberdade de expressão. Caso aprovado, o texto pode tornar os autoproclamados defensores da “democracia” personas non gratas em território americano.

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