Em tom de soberba, Lula declarou na Malásia que “andar de cabeça erguida é mais importante que ganhar o Nobel da Paz”. A frase, dita na véspera de reunião em que pretende implorar o fim das tarifas impostas a produtos brasileiros, escancara o abismo entre o discurso altivo e a postura submissa. A declaração é vista como indireta a Donald Trump, que já afirmou merecer o Nobel pelas guerras que encerrou.
A ironia é inevitável: o Nobel da Paz de 2025 foi concedido à venezuelana María Corina Machado, símbolo da resistência contra o ditador Nicolás Maduro — o mesmo que Lula protege e legitima diplomaticamente. Enquanto exalta “livre comércio”, o petista ignora que o Brasil mantém uma das tarifas mais altas do mundo.
Lula também revelou planos de ampliar trocas comerciais com a Indonésia usando real e rúpia, movimento alinhado à agenda de desdolarização dos Brics exatamente o tipo de manobra que o presidente Trump já alertou que enfrentaria com sanções severas.









