Durante evento pelos 533 anos da chamada “resistência indígena”, Nicolás Maduro voltou a usar o palanque estatal para atacar sua principal opositora, María Corina Machado.
O ditador afirmou ter “recebido cartas de povos indígenas dispostos a defender a Venezuela” e declarou que “se quer paz, prepare-se para ganhá-la”, em tom de ameaça militar.
Maduro ainda provocou a plateia perguntando “quem quer ser escravo dos gringos” e afirmou que “90% da população repudia a bruxa demoníaca da Sayona”, referência direta a María Corina. O discurso, repleto de insultos e apelos ideológicos, reforça o desespero de um regime que tenta sustentar legitimidade pela retórica do confronto e pela perseguição política.
