Alagoas

Menor flagra motorista de app assistindo pornô durante corrida

Um motorista de aplicativo foi flagrado assistindo pornografia enquanto transportava uma adolescente de 17 anos em Santos, no litoral de São Paulo. Imagens feitas pela passageira mostram o homem assistindo ao vídeo enquanto o carro estava parado em um semáforo.

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O caso ocorreu por volta das 12h de sábado (16). A adolescente seguia do bairro Castelo no sentido Campo Grande, quando percebeu que o motorista estava vendo pornografia e avisou a mãe. Conforme apurado pela reportagem, o condutor do veículo era um idoso.

O g1 entrou em contato com a 99, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

A dona de casa Maria Cecília Augusto, de 62 anos, contou ao g1 que o genro solicitou a corrida por aplicativo para levar a filha dela, de 17 anos, a um procedimento estético de extensão de cílios.

Pouco depois de embarcar, a adolescente enviou uma mensagem à mãe relatando que o motorista, um idoso, dirigia devagar e assistia a vídeos pornográficos durante o trajeto.

“Eu acho horrível isso. Esse homem sabe lá o perigo que ele provoca, o perigo que uma pessoa que entra no carro dele [corre]. Vai saber o que ele pode fazer. Minha filha até desceu antes do ponto que devia descer”, contou.

Maria disse que a filha pediu para descer do veículo antes do destino final, pois ficou com medo e foi questionada pelo homem sobre o motivo. “Ela é grandona e tudo, mas é uma menina ainda de 17 anos que, nessa situação, ficou com medo, ficou com muito medo porque não sabia o que iria acontecer”.

De acordo com a dona de casa, a família ainda não registrou boletim de ocorrência, mas comunicou a 99 para tomar as providências e bloquear o motorista. “Ele tem que pagar. E se ele tivesse feito coisa pior com a minha filha?”.

Segundo o relato da adolescente à mãe, sempre que parava no semáforo, o motorista entrava em um grupo no WhatsApp e ficava vendo fotos de mulheres peladas e os vídeos pornográficos. Com o veículo em movimento, ele saía dessa conversa e voltava para o aplicativo.

“Eu quero é que ele pague pelo o que está fazendo porque não é possível, não tem condições um negócio desse. Se ele quer fazer isso, fique dentro da casa dele fechado. Faça o que ele quiser, é um problema dele, dentro da casa dele, mas no carro, com uma menina, uma mocinha, ele tinha que ter muita responsabilidade”, finalizou a mãe.

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