De acordo com uma nota da presidência moçambicana, “o acordo de 20 mil milhões de dólares abrange um vasto leque de áreas prioritárias”, nomeadamente agricultura, pecuária, pescas, petróleo e gás, energias renováveis, construção de estradas, caminhos-de-ferro e centros logísticos, bem como a edificação de habitações sociais e unidades hospitalares.
“O acordo contempla também investimentos no setor social e turístico, com a construção de habitações de interesse social, escolas, hotéis e resorts, além de projetos costeiros sustentáveis”, concluiu a Presidência de Moçambique.
Hoje, à margem da assinatura do acordo de cooperação, em Maputo, o Sheikh Mansour Al Thani, representante da Al Mansour Holding e membro da família que governa o Qatar, afirmou: “As nossas duas regiões estão unidas pela história, cultura e fé. Mas hoje, mais do que nunca, estamos unidos por um destino comum: transformar a riqueza natural das nossas terras e os talentos do nosso povo em motores de desenvolvimento que perdurarão por gerações”, disse .
Segundo Al Thani, o verdadeiro desenvolvimento não se mede por ganhos de curto prazo, mas por projetos que deixam um legado, criam emprego “hoje e esperança para o amanhã”, capacitam os jovens, elevam as comunidades e garantem que a prosperidade chega a todos os cantos da sociedade.
“Estamos empenhados em apoiar o desenvolvimento sustentável através de iniciativas que reforcem as comunidades, criem empregos significativos e proporcionem aos jovens oportunidades de educação, formação profissional e emprego. O desenvolvimento é a mais forte garantia de prosperidade duradoura e juntos iremos construí-lo”, referiu disse.
O representante apelou ainda à unidade, “como uma única comunidade”, entre Moçambique e o Qatar, para moldar um futuro onde África e o Médio Oriente cresçam juntos, num futuro onde “as oportunidades não conhecem fronteiras”, a inovação impulsiona o progresso, cada cidadão, especialmente a juventude, “tem um papel a desempenhar na construção de sociedades fortes e resilientes”.
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