Dois dias após ser incluído na lista de sanções dos EUA pela Lei Magnitsky mecanismo voltado a punir violações de direitos humanos, Alexandre de Moraes tentou minimizar os efeitos da medida, afirmando que “vai ignorar” as punições e que elas “não vão interferir” nos julgamentos dos réus ligados aos atos de 2023.
Em tom desafiador, o ministro afirmou que o STF “não vai se acovardar” e acusou, sem citar nomes, um grupo de brasileiros no exterior de integrar uma “organização criminosa”, numa clara alusão ao deputado licenciado Eduardo Bolsonaro.
A declaração reforça a retórica combativa adotada por Moraes desde que passou a ser alvo de críticas internacionais.
As sanções incluem congelamento de bens, restrição de entrada nos EUA e bloqueio de serviços de empresas americanas. Ainda assim, Moraes segue atacando opositores e defendendo julgamentos que, segundo críticos, carecem de isenção e respeito aos direitos fundamentais.