O presidente da Câmara, Arthur Motta, manteve a decisão que impede Eduardo Bolsonaro de assumir a liderança da minoria, numa postura interpretada como autoritária.
A Secretaria-Geral alegou falta de comunicação prévia sobre viagem aos Estados Unidos, mas o argumento soa frágil diante da clara intenção de limitar o deputado.
A reação não tardou. Sóstenes Cavalcante acusou Motta de romper acordo firmado e de ceder a pressões políticas, expondo a manobra nos bastidores para enfraquecer a representação conservadora. A atitude de Motta aprofunda a crise interna e revela alinhamento com setores interessados em silenciar vozes de oposição.
Com o Conselho de Ética já mobilizado a pedido do PT, a decisão abre espaço para um processo de cassação baseado em faltas acumuladas.
Episódio reforça a perseguição contra Eduardo e simboliza a tentativa de transformar a Câmara em palco de retaliações políticas, em vez de garantir equilíbrio e representatividade.