O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), assinou nesta terça-feira (22) ato que suspende reuniões das comissões entre os dias 22 de julho e 1º de agosto, mesmo sem a aprovação da LDO, o que impede tecnicamente o recesso parlamentar previsto na Constituição. A medida foi publicada no Diário da Câmara dos Deputados.
A decisão gerou reações entre parlamentares da oposição, especialmente do PL, que consideraram o ato uma interferência indevida no funcionamento das comissões.
Segundo o regimento, essas instâncias têm autonomia e presidência própria, cabendo ao presidente da Câmara apenas garantir seu pleno funcionamento.
Comissões presididas por deputados aliados de Bolsonaro tinham reuniões marcadas com pautas políticas.
A suspensão foi vista como uma tentativa de evitar manifestações. Deputados como Paulo Bilynskyj e Filipe Barros afirmaram que seguirão mobilizados, apesar das restrições.