Os Oasis continuam este fim de semana a sua digressão pelo Reino Unido, atuando nos próximos três dias no Estádio de Murrayfield, em Edimburgo. Mas, para além do regresso ‘estrondoso’ da banda aos palcos, há outro detalhe arrebatador: é que a banda bateu recordes sísmicos naquele mesmo sítio, ultrapassando artistas como Taylor Swift ou Foo Fighters.
Os dados são do British Geological Survey (BGS), que, esta semana, revelou que é a banda dos irmãos Gallagher quem ‘mais fez tremer’ a terra naquele estádio, o maior da Escócia. E os dados mostram que o concerto em que foi registada a potência máxima de 215,06 kW, devido ao impacto do concerto e a multidão, foi um espetáculo que decorreu em 2009.
Avaliando a tabela, é possível perceber que Taylor Swift, que o ano passado foi notícia devido a esta avaliação, fica ‘longe’ da banda, dado que foi registada uma potência de 82,56 kW.
A banda vinda de Manchester ultrapassou ainda outros concertos, como os dos californianos Red Hot Chili Peppers, que, em junho de 2004 conseguiram criar um impacto naquele estádio na ordem dos 107 kW, metade do que os Oasis cinco anos depois.
Entre a lista do BGS, que pode consultar abaixo, estão ainda outros artistas, como Foo Fighters, Harry Styles, Bon Jovi ou Spice Girls.
Oasis revealed as Edinburgh’s most ‘seismic’ concert of the last 20 years 🥁️
Archived data from a nearby BGS seismic monitoring station, showed the energy of their fans set them apart as the true ‘Shakermakers’ in Scotland’s largest stadium.https://t.co/RZBPZwVITc pic.twitter.com/htzJE4hbRJ
— British Geological Survey (@BritGeoSurvey) August 7, 2025
Do ‘Swift Quake’ à possível explicação
Após os movimentos sísmicos gerados nos concertos de Taylor Swift serem conhecidos, um grupo de especialistas reuniu-se para perceber o que poderia levar a estas alterações de energia durante concertos.
Apesar de o estudo ser concentrado nas situações que envolvem o fenómeno Taylor Swift, poderá perceber-se melhor o que pode levar pelo menos a alguma agitação. Em cima da mesa neste estudo, estavam várias hipóteses: o movimento da multidão, a dançar ou saltar; ou até o som estridente da música.
Assim, um grupo liderado por Gabrielle Tepp, sismóloga do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena, instalaram sensores sísmicos dentro e perto do Estádio SoFi, onde Swift atuou durante o mês de agosto, e recolheu dados da rede regional de monitorização sísmica.
Estudos posteriores levaram-nos a perceber que a música sozinha não apresentava diferenças nos sensores sísmicos. Contudo, se à musica se adicionasse os movimentos de uma pessoa, a situação alterava-se.
Assim, os investigadores concluíram que o tremor sentido durante o espetáculo da norte-americana teve como origem o movimentos dos fãs, a dançar ao som da suas músicas. Quando à cantora, o estudo concluiu que ‘Shake It Off’, ‘You Belong with Me’ e ‘Love Story’ são as músicas que mais fazem tremer a terra.
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