“Há um ano, a jornalista e promotora cultural nicaraguense Fabiola Tercero Castro desapareceu após uma rusga policial à sua casa em Manágua. Desde então, o regime de Ortega-Murillo manteve-se em silêncio”, denunciou o Coletivo referindo-se aos presidentes Daniel Ortega e Rosario Murillo.
De acordo com o Coletivo, o “desaparecimento” da jornalista “não é um incidente isolado”, mas “faz parte de um padrão sistemático de repressão, criminalização do jornalismo e ataques à liberdade de expressão na Nicarágua” por parte do governo.
“Exigimos verdade e justiça. Exigimos a aparição com vida e a liberdade de Fabiola Tercero”, exigiu a ONG.
Fabiola Tercero Castro, que criou em 2017 o “El Rincón de Fabi”, uma plataforma de promoção da leitura para atrair novos leitores na era digital na Nicarágua através da dinâmica de oferta de livros através de trocas ou sorteio, é uma comunicadora feminista que foi dada como desaparecida desde 12 de julho de 2024.
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