A Polícia Penal de Alagoas apreendeu dentro do sistema prisional alagoano celulares, carregadores de telefone, fones de ouvido, espetos e substâncias análogas a maconha e cocaína. O material ilícito foi localizado em três dias de diligências durante a realização da 8ª fase da Operação Mute.
A ação tem como meta combater a atuação das organizações criminosas nas unidades prisionais e proporcionar mais segurança dentro e fora do sistema penitenciário.
ACOMPANHE O ALAGOAS 24 HORAS NO INSTAGRAM
“Além das suas operações internas feitas pela Polícia Penal, Alagoas participa dessa ação promovida pelo Governo Federal que combate às facções criminosas e assim manter o sistema controlado, levando mais segurança para a sociedade alagoana”, destaca o secretário Diogo Teixeira, titular da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris).
Material apreendido
No total, em Alagoas foram apreendidos 15 celulares, 32 cabos e carregadores de aparelho telefônico, fones de ouvido, espetos, anotações suspeitas, substâncias análogas a maconha (aproximadamente 300g), boró (resto de maconha, cerca de 300g) e 140 gramas de cocaína.
Operação Mute, 8ª fase
Operação Mute
A Operação Mute, que é uma ação da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, visa influenciar na redução dos índices de violência em âmbito nacional. Nos estados, a ação conta com a atuação de policiais penais federais, estaduais e distritais.
As ações de enfrentamento às comunicações proibidas no sistema prisional influenciam diretamente na diminuição dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), por isso a importância da Operação Mute nos estados.
“Concluindo essa missão, a gente quer agradecer o apoio que recebemos. Sabemos que o resultado dessas operações alavanca o trabalho da Polícia Penal que, em conjunto com a Senappen, mostra toda sua força”, destaca Erick Araújo, policial penal federal vinculado à Senappen.
Durante as ações, policiais penais fazem revistas em pavilhões e celas em todo o país, de forma simultânea, em busca principalmente de aparelhos celulares que entram sem autorização e são utilizados pelo crime organizado como ferramentas para a perpetração de delitos e resultando no avanço da violência nas ruas.
De acordo com o Ministério da Justiça, as comunicações proibidas configuram um problema nacional, com sérios impactos sociais, psicológicos e econômicos.
Somadas, as sete fases da operação retiraram 6.274 celulares usados para comunicação ilícita no interior dos presídios do país e envolveram 20 mil policiais penais.