O papa recebeu integrantes do MST no Vaticano e afirmou que “terra, moradia e trabalho são direitos sagrados pelos quais vale a pena lutar”. O encontro segue a linha do Encontro Mundial dos Movimentos Populares, criado em 2014 para aproximar a Igreja de grupos com histórico de radicalismo no campo.
Durante o evento, Francisco declarou que “os caminhos certos começam de baixo e da periferia para o centro”, defendendo que iniciativas populares possam se tornar políticas públicas. O discurso, porém, foi visto por críticos como um endosso indireto a práticas que ferem o direito de propriedade.
Entre os presentes estavam representantes do MST e dos cartoneros argentinos. Ao apoiar simbolicamente o movimento, o Vaticano passa por cima de décadas de ocupações ilegais, destruição de lavouras e confrontos em nome de uma causa que, muitas vezes, esconde motivação política.







