A Rússia elevou as tensões com o Ocidente ao anunciar o lançamento de um novo míssil balístico hipersônico, capaz de atingir qualquer ponto na Europa. Este anúncio gerou uma onda de apreensão na Ucrânia, levando o Parlamento a cancelar a sessão prevista para esta sexta-feira (22), devido ao risco iminente de um ataque russo a Kiev. A capital ucraniana, que abriga importantes edifícios governamentais, está em estado de alerta. A situação se agravou após relatos de que a cidade de Dnipro foi atingida por um artefato projetado para transportar ogivas convencionais e nucleares.
Em um discurso televisionado, o presidente russo, Vladimir Putin, detalhou o lançamento do míssil e emitiu ameaças diretas ao Ocidente, afirmando estar preparado para qualquer cenário de conflito. Putin enfatizou que a Rússia se reserva o direito de responder a qualquer ataque ao seu território, especialmente após os Estados Unidos e o Reino Unido terem autorizado a Ucrânia a utilizar contra a Rússia armas fabricadas nestes países. O Kremlin afirmou que a mensagem foi claramente compreendida por Washington, enquanto autoridades da União Europeia e do governo ucraniano, liderado por Volodymyr Zelensky, planejam discutir a escalada do conflito em uma reunião marcada para a próxima terça-feira (26).
O presidente Putin destacou a precisão do novo míssil durante um encontro com a cúpula militar do governo, onde um dos comandantes presentes afirmou que a arma pode atingir qualquer ponto na Europa. Esta declaração intensificou ainda mais as preocupações de segurança no continente. Em resposta às ameaças russas, o ministro da Defesa da Suécia, Paul Johnson, garantiu que seu país não se deixará intimidar e continuará a apoiar a Ucrânia. Johnson adiantou que a Suécia poderá financiar a produção em massa de mísseis de longo alcance, além de adquirir armamentos e drones.