A nova ofensiva contra Allan dos Santos reforça o uso de processos para sufocar vozes dissidentes. A petição judicial, que também atinge a plataforma Rumble, acusa o jornalista de “aderência voluntária” a supostas associações investigadas. A Polícia Federal, sem provas concretas, alega que seus conteúdos serviriam para “atacar instituições públicas” e gerar “animosidade” na sociedade, como se criticar o poder fosse crime.
As acusações são extensas e vagas, indo de organização criminosa a calúnia e difamação, além da controversa tese de que Allan teria lucrado com suas opiniões. O relatório policial ainda o aponta como “figura central” de um suposto esquema, destacando a monetização de suas redes sociais, como se obter apoio do público fosse algo ilícito.
A escalada contra Allan evidencia um padrão preocupante: processos nebulosos, acusações genéricas e tentativas de criminalizar quem se recusa a seguir a cartilha oficial. O caso reforça o debate sobre os limites da liberdade de expressão e expõe, mais uma vez, o uso seletivo da lei para silenciar opositores.