O presidente colombiano oficializou a criação de um comitê para impulsionar a convocação de uma nova Constituição, movimento que gerou reação imediata da oposição e de setores do Judiciário. A estratégia remete ao roteiro adotado por Hugo Chávez em 1999, quando a Constituinte foi utilizada para desmontar freios institucionais e concentrar poder, abrindo caminho para o regime autoritário hoje mantido por Nicolás Maduro.
Juristas apontam entraves legais e questionam a constitucionalidade do processo, enquanto líderes oposicionistas alertam para o risco de erosão institucional. Nos bastidores, a iniciativa também é vista como ferramenta para mobilizar a base política e influenciar a próxima disputa presidencial, aquecendo o cenário eleitoral no país vizinho.









