A Câmara dos Deputados instalou as 30 comissões permanentes, definindo a presidência de colegiados essenciais para os rumos do país. O União Brasil assumiu a poderosa Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), sob comando de Paulo Azi (BA), enquanto o PL garantiu a presidência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN), agora liderada por Filipe Barros (PL-PR). A Comissão de Saúde, com orçamento bilionário, também ficou sob o controle do partido.
A disputa interna no PL pela Comissão de Segurança Pública gerou tensão, mas foi resolvida com a escolha de Paulo Bilynskyj (PL-SP), após resistência de Coronel Meira (PL-PE). O governo, por sua vez, assegurou o comando de Finanças e Tributação, entregue a Rogério Correia (PT-MG), e Fiscalização Financeira e Controle, presidida por João Carlos Bacelar (PV-BA), duas comissões estratégicas para blindagem da gestão e controle de gastos.
A distribuição dos colegiados reforça o protagonismo do PL e sua capacidade de influenciar pautas decisivas no Congresso. Enquanto a oposição avança em áreas sensíveis, o governo busca manter o controle sobre os cofres públicos e limitar investigações indesejadas. Com a oposição fortalecida e cargos-chave sob sua alçada, o embate político na Câmara promete ser acirrado, com reflexos diretos sobre os rumos do país.
