Nesta terça-feira (26), o mercado brasileiro de soja manteve a dinâmica observada já na segunda-feira (25), com poucos registros de negócios concretizados. Segundo o analista da Safras & Mercado, Rafael Silveira, nem mesmo a safra antecipada de 2026 apresentou alterações, com os preços permanecendo praticamente estáveis.
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Enquanto isso, na Bolsa de Mercadorias de Chicago, as cotações variaram dentro de uma faixa estreita, sem força suficiente para movimentos maiores. O câmbio chegou a se valorizar ao longo do dia, mas o avanço não teve reflexo consistente nos preços praticados internamente.
De modo geral, o mercado segue em ritmo lateralizado, com baixa disposição tanto de compradores quanto de vendedores para assumir novas posições neste momento, apontou o analista.
Soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): manteve em R$ 134,00
- Santa Rosa (RS): manteve em R$ 135,00
- Rio Grande (RS): caiu de R$ 141,00 para R$ 140,00
- Cascavel (PR): manteve em R$ 135,00
- Paranaguá (PR): caiu de R$ 140,00 para R$ 139,00
- Rondonópolis (MT): manteve em R$ 126,00
- Dourados (MS): manteve em R$ 126,00
- Rio Verde (GO): caiu de R$ 125,00 para R$ 124,00
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em leve alta, mas abaixo das máximas do dia. Um movimento de correção técnica ajudou nos ganhos iniciais. Mas as incertezas sobre a questão comercial entre China e Estados Unidos e o bom desenvolvimento das lavouras americanas limitaram a reação.
O mercado, que vinha operando em alta com a perspectiva de avanço nas negociações entre Estados Unidos e China, perdeu força e reverteu para o território negativo, diante da persistência das tensões comerciais entre os dois países.
Segundo a Dow Jones, um importante negociador chinês está a caminho de Washington, enquanto Donald Trump ameaça com tarifas mais altas se Pequim continuar restringindo as exportações de terras raras. O bom desenvolvimento das lavouras norte-americanas também pressiona.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o USDA, até 24 de agosto, 69% estavam entre boas e excelentes condições, 23% em situação regular e 8% em condições ruins e muito ruins. Na semana anterior, os números eram de 68%, 24% e 8%, respectivamente.
Contratos futuros de soja
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 3,25 centavos de dólar, ou 0,31%, a US$ 10,28 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,49 1/2 por bushel, com alta de 1,75 centavo ou 0,16%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 2,40, ou 0,82%, a US$ 293,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 53,48 centavos de dólar, com perda de 1,39 centavo ou 2,53%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,36%, sendo negociado a R$ 5,4338 para venda e a R$ 5,4318 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4000 e a máxima de R$ 5,4495.
O post Preços apresentam estabilidade no mercado de soja; saiba as cotações do dia apareceu primeiro em Canal Rural.