Presente no velório de Preta Gil nesta sexta-feira (25), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o apresentador Gominho falou sobre os últimos meses ao lado da cantora e falou sobre a importância dela para o Carnaval do Rio.
“É muito triste, mas eu prefiro ver minha amiga livre daquela dor. Então, que ela descanse em paz e a gente celebre a vida dela, o nome dela, toda presença dela. Ela está viva dentro de mim, no Carnaval do Rio, no Carnaval do Brasil. A força, a resistência dela permanece com todo mundo”, disse.
Ele também falou sobre como enfrentou o luto de uma forma diferente: “Como eu estou com ela desde o começo, eu já tive tempo de maturar isso e, quando voltei de Nova York, eu já tinha entendido tudo. Então, eu já tive um luto vivo por três anos, vendo essa batalha. Quando saiu o resultado da metástase, eu continuei com fé junto com ela. Então, o que sobra dela é a alegria, o astral, a presença, o pé na porta de ser quem se é”, declarou Gominho.
“Sobre a homenagem, nada mais digno. Não é só uma questão dela ter um mega bloco, é uma questão de ela ter lutado por aquele bloco, por aquele espaço para os grandes blocos. Não tinha, a prefeitura não queria. Ela lutou por esse Carnaval de Rua do Rio de Janeiro”, contou.
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O corpo da cantora chegou ao Brasil na quinta-feira (24), vindo de Nova York, e a cerimônia pública ocorreu das 9h às 13h. Após o velório no Theatro Municipal, o caixão da cantora foi posicionado em um caminhão do Corpo de Bombeiros e iniciou um trajeto simbólico e comovente de cerca de 9 quilômetros até o Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju. O corpo chegou ao cemitério às 16h05.
Às 14h53, o caixão deixou o saguão principal do teatro, sendo carregado por nomes próximos à artista, entre eles o cantor Carlinhos Brown. Em carro aberto, o cortejo percorreu vias emblemáticas do Centro, passando pelo circuito dos megablocos de carnaval — trecho que, nesta semana, foi oficialmente batizado com o nome da cantora, em homenagem póstuma à sua história e legado com o Bloco da Preta.
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