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Programas infantis da Globo que deixaram saudade

Desde o início de suas transmissões, em 1965, a TV Globo demonstrou interesse em se aproximar das famílias brasileiras por meio de conteúdos voltados ao público infantil. Assim, logo em abril daquele ano, lançou “Uni-Duni-Tê”, seu primeiro programa infantil. Apresentado por Tia Fernanda, a atração tinha um formato educativo, com brincadeiras e lições conduzidas em um cenário de sala de aula.

Na mesma década, “Capitão Furacão” conquistou o público com uma abordagem mais lúdica. O apresentador Pietro Mário, com temática náutica, lia cartas, promovia gincanas e interagia com crianças por meio das carteirinhas de grumete. Esses programas estabeleceram um padrão de interatividade que se tornou marca dos conteúdos infantis da emissora.

Quais programas infantis da Globo se tornaram fenômenos?

A TV Globo criou diversos programas que marcaram época entre o público infantil. Entre os maiores sucessos, destacam-se:

  • Vila Sésamo (1972-1977): trouxe personagens como Garibaldo e Gugu, com quadros educativos inspirados no modelo americano.
  • Sítio do Picapau Amarelo (desde 1977): baseado na obra de Monteiro Lobato, cativou gerações com personagens como Emília e Visconde.
  • Balão Mágico (anos 1980): misturava música, brincadeiras e desenhos, com forte apelo emocional.
  • Xou da Xuxa (anos 1980-1990): transformou a apresentadora em ícone cultural, com quadros interativos e plateia lotada.
  • TV Colosso, Angel Mix e TV Globinho (anos 1990-2000): cada um com estilo próprio, reforçaram a diversidade da programação.

Essas atrações conquistaram espaço pela criatividade, qualidade de produção e identificação com o público infantil.

O que fez os programas infantis da Globo serem tão marcantes?

Os programas da Globo uniam elementos de diversão com propostas educativas. Além disso, a emissora soube adaptar seus formatos às transformações culturais e tecnológicas. A presença de apresentadores carismáticos, como Xuxa e Angélica, reforçou o vínculo emocional com o público.

Veja alguns motivos que explicam esse impacto duradouro:

  • Interatividade: Crianças participavam por cartas, visitas aos estúdios ou envios de desenhos.
  • Conteúdo educativo: Muitos programas abordavam temas pedagógicos com linguagem acessível.
  • Diversidade de formatos: Música, histórias, desenhos e humor conviviam na mesma grade.
  • Capacidade de renovação: Os programas acompanhavam as mudanças sociais e tecnológicas.

Assim, esses fatores consolidaram o legado das produções infantis da emissora.

Programa infantil – Créditos: depositphotos.com / speedo101

Como a programação infantil da Globo evoluiu com o tempo?

A partir dos anos 2000, a emissora passou a reformular sua abordagem infantil. “TV Globinho”, por exemplo, apresentou desenhos e quadros até 2015, adaptando-se ao novo perfil de consumo das crianças. Porém, com a chegada de plataformas digitais, a Globo optou por migrar boa parte desse conteúdo para canais fechados e serviços de streaming.

Assim, a empresa manteve seu compromisso com o público infantil, embora em novos formatos. Hoje, o foco está no Globoplay, Gloob e Gloobinho, que oferecem séries, animações e conteúdos interativos sob demanda.

O que representa o legado infantil da Globo em seus 60 anos?

Com 60 anos de história completados em 2025, a TV Globo reforça seu papel fundamental na formação cultural de gerações. O impacto dos programas infantis vai além da nostalgia. Eles ajudaram a moldar valores, estimularam a criatividade e despertaram o interesse por arte e educação.

Então, mesmo com a mudança de formatos e plataformas, a memória dessas atrações continua viva. Porém a trajetória da Globo com o público infantil é parte importante da história da televisão brasileira — e segue influenciando a produção audiovisual no país.

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