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Projeto exige exame toxicológico para professores e expõe resistência ao controle de qualidade

O vereador Eder Borges (PL) apresentou um projeto de lei que determina exame toxicológico obrigatório para professores da rede pública de Curitiba. A medida busca garantir que profissionais da educação não façam uso de substâncias ilícitas, protegendo o ambiente escolar e a qualidade do ensino. “É inadmissível que pessoas que buscam ocupar cargo público estejam comprometidas com substâncias psicoativas”, afirmou Borges, destacando a necessidade de responsabilidade no serviço público.

A proposta, que já havia sido protocolada anteriormente, enfrenta resistência daqueles que se opõem a qualquer forma de fiscalização. O exame seria exigido na admissão e periodicamente, garantindo que os educadores estejam aptos para exercer sua função. Em caso de resultado positivo, o candidato ficaria impedido de assumir o cargo, com direito à contraprova. O projeto aguarda parecer da Procuradoria Jurídica da Câmara antes de seguir para votação.

O debate expõe a hipocrisia de quem se diz preocupado com a educação, mas rejeita medidas que asseguram um ambiente saudável para crianças e adolescentes. Se aprovado, o projeto marcará um avanço no controle de qualidade dos profissionais da rede pública, fortalecendo a responsabilidade do poder público diante da população.

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