Em meio a negociações conduzidas pelo enviado especial de Trump, Steve Witkoff, Vladimir Putin reafirmou sua intenção de tomar completamente a região de Donbass. A Rússia já controla parte significativa da Ucrânia, incluindo Crimeia, Luhansk, Donetsk, Kherson e Zaporizhzhia, além de fragmentos de outras regiões, consolidando ocupação militar enquanto insiste em referendos contestados internacionalmente.
O ditador russo acusou a Europa de boicotar o plano de paz promovido por Trump, afirmando que ajustes europeus seriam uma forma de bloquear o processo e responsabilizar Moscou pelo fracasso. Segundo ele, exigências impostas aos ucranianos e à Rússia seriam deliberadamente inaceitáveis, refletindo oposição sistemática a qualquer resolução pacífica.
A escalada de Putin aumenta a tensão internacional e demonstra o caráter expansionista do regime russo. Ao mesmo tempo em que ameaça retaliações contra petroleiros e ativos estratégicos, sua postura reforça o risco de prolongamento do conflito, mantendo a Ucrânia sob pressão militar e política e desafiando o esforço de estabilização promovido pelo Ocidente.









