A falta de chuvas no Rio Grande do Sul tem afetado as lavouras de maneira desigual, conforme a região, de acordo com o levantamento semanal da Emater. Os produtores do Oeste e da região central do estado estão sofrendo mais com os efeitos da seca, enquanto no Leste a soja está em melhores condições, estando nas fases de floração e enchimento de grãos. O clima, nesta etapa da cultura, é fundamental para definir a produtividade, e a falta de chuva tem prejudicado o desenvolvimento das lavouras.
Na região de Bagé, estima-se que ao menos 5.000 hectares de lavouras não serão semeados devido à escassez de chuvas, comprometendo uma boa parte da produção. Já no Noroeste do estado, o cenário é ainda mais grave, com o endividamento dos produtores se agravando.
Muitos sojicultores não conseguiram acessar o seguro rural e estão enfrentando a quarta safra consecutiva de perdas. Esse ciclo de prejuízos está tornando a situação cada vez mais difícil, pois os produtores não têm conseguido recuperar as perdas anteriores, o que impacta diretamente na sustentabilidade das atividades.
A situação é ainda mais dramática para aqueles que cultivam soja, especialmente no momento crítico do enchimento de grãos. A falta de precipitação nesse período determinante para o crescimento das plantas tem gerado danos irreparáveis e, consequentemente, os grãos não conseguiram se desenvolver como esperado. Isso resulta em lavouras praticamente perdidas, com grande parte das plantas secando antes de completar seu ciclo produtivo.
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