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O PL de Camaçari vive um racha exposto entre duas de suas principais lideranças locais: o ex-vice-presidente da sigla, Kauan Dominguez, e o atual presidente municipal, Flávio Matos. O embate, que já vinha sendo ventilado nos bastidores, ganhou novos contornos após Kauan revelar publicamente o motivo de sua saída do diretório, rompendo de vez com o comando do partido na cidade.
Segundo Kauan, a crise começou depois de um episódio considerado desleal. Ele afirma ter articulado diretamente com João Roma, presidente estadual do PL, a filiação de Flávio Matos ao partido. No entanto, em vez de reconhecer a iniciativa, Flávio teria se movimentado para removê-lo da vice-presidência do diretório municipal. O gesto foi classificado por Kauan como uma tentativa de desmoralização e de apagamento político.
A escolha de Flávio em prestigiar Cristiane Bacelar como vice-presidente do PL local, desafeta tanto de Kauan quanto do vereador Jamessom, intensificou a divisão interna. Jamessom, por sua vez, reforçou o distanciamento ao declarar apoio ao deputado federal Paulo Azi (União Brasil), reafirmando fidelidade histórica ao ex-prefeito Elinaldo Araújo, hoje em rota de colisão com Flávio. O resultado é um partido rachado em Camaçari, no momento em que a unidade seria essencial para projetar força rumo às eleições de 2026.