O presidente da câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, relatou hoje de manhã que 23 aeronaves foram abatidas, acrescentando na rede social Telegram que os serviços de emergência foram enviados para o local onde caíram os destroços.
Estes ataques de ‘drones’ ocorrem enquanto decorrem intensos esforços diplomáticos europeus, apoiados pelos Estados Unidos, para garantir um cessar-fogo de Moscovo, que invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.
Os militares ucranianos enviam regularmente ‘drones’ contra a Rússia em resposta aos ataques russos que têm como alvo seu território diariamente há mais de três anos.
Entre as 22:00 (hora de Lisboa) de quarta-feira e 03:30 de hoje, “sistemas de defesa aérea destruíram e intercetaram 105 ‘drones’ aéreos ucranianos”, 35 dos quais voavam em direção a Moscovo, de acordo com uma declaração do Ministério da Defesa russo.
Após o ataque, os principais aeroportos da capital — Sheremetyevo, Domodedovo e Vnukovo — suspenderam temporariamente as operações, anunciou a agência de aviação civil russa, Rosaviatsia, acrescentando posteriormente que as restrições tinham sido levantadas.
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