Internacional

Segurança e economia entre prioridades do Canadá para reunião do G7

“Ancorado no objetivo de construir economias mais fortes, o Canadá vai procurar acordos e ações coordenadas em três missões essenciais”, lê-se num comunicado hoje divulgado pelo gabinete do líder do governo canadiano, Mark Carney.

 

“Proteger as nossas comunidades e a paz e segurança que fortalecem o mundo, combate à interferência externa e ao crime transfronteiriço, e melhorar a reposta conjunta a fogos” é a primeira das três missões que o Canadá quer que os líderes do G7, o grupo das nações mais industrializadas do mundo, debatam de 15 a 17 de junho em Kananaskis, no estado de Alberta.

Para além da paz e segurança, também a “segurança energética e a transição digital” estarão no centro do debate, que se debruçará ainda sobre a fortificação de cadeias de abastecimento de minerais críticos e utilização da inteligência artificial para potenciar o desenvolvimento económico.

Por último, o Canadá quer “garantir parcerias para o futuro, catalisando enormemente o investimento privado para construir infraestruturas mais fortes, criar empregos mais bem remunerados e abrir dinâmicas de mercado onde os negócios possam concorrer e ter sucesso”.

Para além destas três missões essenciais, Mark Carney defende também que as discussões devem incluir “uma paz justa e duradoura para a Ucrânia e outras áreas de conflito no mundo, e uma agenda virada para o futuro, que envolva os parceiros para lá do G7”.

As prioridades oficiais hoje anunciadas pelo Canadá surgem pouco depois de o presidente da Ucrânia ter confirmado que recebeu um convite para participar no encontro, o mesmo acontecendo com o recém-eleito presidente da Coreia do Sul, para além dos líderes do Brasil, Índia e México.

A 51.ª Cimeira do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos da América, França, Itália, Japão e Reino Unido) será realizada na pequena cidade turística de Kananaskis, situada nas Montanhas Rochosas, no oeste do Canadá, onde já foi realizada outra reunião de líderes do grupo, então denominado G8 devido à inclusão da Rússia, em 2002.

A reunião será a primeira vez que o presidente dos EUA, Donald Trump, se reunirá com os seus principais aliados desde que iniciou o seu segundo mandato, em janeiro deste ano.

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