O líder do MST, João Pedro Stedile, voltou a expor sua proximidade com ditaduras latino-americanas ao cobrar que o governo Lula se posicione em defesa de Cuba e Venezuela contra os Estados Unidos.
Em entrevista à Telesur, emissora estatal chavista, Stedile classificou a movimentação de navios norte-americanos como parte de uma “guerra híbrida”, pedindo que o Brasil se una à Alba-TCP, bloco de regimes autoritários da região.
Enquanto defende governos marcados por miséria e repressão, Stedile também pressiona internamente, acusando o ministro Paulo Teixeira de “incompetência” pela lentidão da reforma agrária.
O discurso foi reforçado por João Paulo Rodrigues, do MST, que chamou de “ridículo” o número de famílias assentadas. A fala expõe não só a defesa aberta de ditaduras, mas também a insatisfação do movimento com um governo que, mesmo aliado, não entrega as demandas radicais que o grupo impõe.