Em 2023, o Supremo Tribunal Federal destinou ao menos R$ 1,1 milhão para manter uma sala exclusiva no Aeroporto Internacional de Brasília, criada para que ministros evitem o contato com o público e tenham embarque e desembarque facilitados.
A estrutura, em uso desde 2017, não chega a oferecer o luxo de salas VIP comerciais, mas garante acesso restrito e deslocamento rápido aos 11 integrantes da Corte.
O local também é utilizado por membros de outros tribunais e governadores, mas o custo da “cota” é bancado pelo STF. Para críticos, o gasto contrasta com a realidade do contribuinte e reforça a distância entre autoridades e a população.
A justificativa oficial é evitar transtornos e atrasos nas agendas, mas o valor investido levanta debate sobre prioridades e uso responsável do dinheiro público.