A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta terça-feira (25) todas as preliminares apresentadas pelas defesas do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete acusados. Sem surpresas, a Corte atropelou questionamentos legítimos e manteve seu caminho pré-determinado para transformar adversários políticos em réus.
Os ministros avaliarão se há “justa causa” para abertura do processo criminal, em mais um episódio que expõe o ativismo judicial da Corte. Na sessão de terça, renomados advogados de defesa denunciaram a falta de acesso a provas, vícios formais e questionaram a competência do STF. Nada disso importou para os magistrados, que rejeitaram todos os argumentos sem hesitação.
O plenário já havia negado pedidos de afastamento dos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Flávio Dino, garantindo a condução de um julgamento que, para muitos, já tem resultado definido. Com isso, o STF avança mais uma peça no tabuleiro da judicialização da política, reforçando sua atuação seletiva e questionável.
