Sergipe

TCE emite medidas cautelares aos municípios de Canindé e Pedrinhas sobre irregularidades na outorga da Deso

O ex-prefeito de Canindé e a atual prefeita de Pedrinhas, que foi reeleita no último pleito, ainda não se manifestaram. Já a prefeitura de Canindé disse que os supostos desvios ocorreram na gestão anterior. Tribunal de Contas de Sergipe
Ascom/ TCE
O Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE) concedeu mais duas medidas cautelares relacionadas a possíveis irregularidades na movimentação de recursos da outorga da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), nesta quinta-feira (26). Os processos têm como alvo os ex e atuais gestores dos municípios de Canindé de São Francisco e Pedrinhas.
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Entre as irregularidades apontadas, estão a transferência indevida de recursos para outras contas do município, indícios de pagamentos com desvio de finalidade, ausência de plano de aplicação e destinação de valores a despesas incompatíveis com as finalidades legais estabelecidas.
Essas práticas, de acordo com o TCE, configuram uma estratégia deliberada para dificultar o controle e a fiscalização da aplicação desses recursos. Além disso, no entendimento do tribunal, ao transferir os recursos para a conta geral do município a título de restituição de precatórios já pagos, os valores ficam livres de qualquer vinculação e passíveis de serem utilizados em despesas correntes, o que é expressamente vedado por lei.
O colegiado determinou que os ex e atuais gestores de Canindé e Pedrinhas justifiquem e comprovem documentalmente a correta utilização dos valores já movimentados. Eles deverão também apresentar um plano detalhado para a aplicação dos recursos que ainda serão recebidos e de devolução, com recursos próprios, dos valores da primeira parcela que foram aplicados indevidamente.
O ex-prefeito de Canindé de São Francisco e a atual prefeita de Pedrinhas, que foi reeleita no último pleito, não se manifestaram até o fechamento desta matéria.
Já a prefeitura de Canindé de São Francisco disse que os supostos desvios ocorreram na gestão anterior e que, assim que foi notificada pelo TCE, encaminhou os extratos bancários e as despesas identificadas como indevidas.
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