O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou uma auditoria urgente na Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, após um prejuízo colossal de R$ 14 bilhões em 2024. A investigação, relatada pelo ministro Walton Alencar Rodrigues, aponta “sérios problemas de gestão” sob o comando de João Luiz Fukunaga, um sindicalista sem experiência no mercado financeiro. O rendimento do plano ficou em apenas 1,58%, comprometendo a segurança dos beneficiários.
Além do déficit recorde, há o risco de o Banco do Brasil ser forçado a cobrir parte do prejuízo, impactando os cofres públicos. O desempenho dos investimentos foi desastroso, com perdas em praticamente todas as categorias, de renda fixa a ativos imobiliários. O TCU vê a situação como um risco iminente para segurados e para a economia.
A Previ, por sua vez, tenta minimizar o problema, tratando as suspeitas como “ilações”. No entanto, a realidade é inegável: um dos maiores fundos de pensão do país está à deriva, vítima de uma gestão temerária e da falta de responsabilidade com o patrimônio de seus segurados.
