Michel Temer confirmou ter recebido convite do PSDB para disputar a Presidência em 2026, mas evitou anunciar qualquer decisão, mantendo-se fiel ao estilo calculado que o marcou na política.
Marconi Perillo ofereceu legenda e candidatura presidencial em tentativa de revitalizar o partido, enfraquecido desde 2018. Temer classificou o gesto como “gentileza e reconhecimento do nosso governo”, relembrando as reformas estruturais de seu mandato, como o teto de gastos, a modernização trabalhista e a terceirização.
Questionado sobre uma possível saída do MDB, onde está desde 1981, o ex-presidente preferiu não responder, deixando a pressão sobre a legenda, hoje dividida e sem rumo definido.
Entre tucanos, a leitura é pragmática: dificilmente o MDB abriria espaço para sua candidatura. Político técnico e experiente, Temer volta ao tabuleiro como alternativa moderada em meio a um cenário de partidos fragmentados e lideranças enfraquecidas.
