O Tribunal Superior do Trabalho vai gastar mais de R$ 1,5 milhão até 2027 para manter uma sala VIP no Aeroporto de Brasília, exclusiva para seus 27 ministros.
O espaço, longe do público geral, é justificado pelo tribunal como forma de evitar aproximações de “indivíduos mal-intencionados ou inconvenientes”.
Localizada no andar superior do aeroporto, a sala dará direito a carro privativo e atendimento personalizado, inclusive em viagens particulares.
Serviço, pago com recursos públicos, prevê no mínimo 50 atendimentos mensais a R$ 284 cada, além de R$ 144 por deslocamento.
O TST afirma que segue o modelo já adotado pelo STF e STJ desde 2017, que também alegam riscos à segurança. As salas VIP permitem que os magistrados embarquem sem passar pelos portões comuns, distanciando-os do convívio com os demais passageiros.