Enquanto o brasileiro luta para pagar impostos e enfrentar a inflação, a primeira-dama viaja a Roma, acompanhada por quatro assessores, custando R$ 24 mil apenas em diárias – fora passagens e hospedagem. O evento internacional, que serviu de pretexto para a missão, só foi viabilizado graças a um convite estratégico do ministro Wellington Dias, já que, sem isso, a legislação impediria sua participação oficial. O governo, como de costume, se esquiva e não esclarece o custo total da viagem.
O Planalto silencia sobre os valores gastos com transporte e estadia, enquanto a equipe de Janja segue sem prestar contas detalhadas. O Ministério do Desenvolvimento Social limitou-se a dizer que os números serão divulgados no Diário Oficial, sem definir prazo. Tudo indica que a transparência, tão propagada em discursos, continua sendo mera retórica quando se trata dos privilégios do governo.
Nas redes sociais, Janja celebrou o encontro com o papa Francisco, destacando a “emoção” do momento. No entanto, para os brasileiros que bancam esses luxos com seus impostos, a sensação é bem diferente: mais uma vez, o dinheiro público é usado sem critério, sem justificativa plausível e sem o menor respeito pela realidade da população.