O que parecia apenas um problema de pele revelou uma contaminação grave. A americana Sara Smith percebeu que erupções nas pálpebras surgiam sempre que tirava selfies dentro de sua nova casa. Pouco tempo depois, descobriu que a residência de US$ 400 mil (cerca de R$ 1 milhão) estava infestada de mofo tóxico.
Segundo Sara, um comentário no TikTok levantou a hipótese de contaminação e acabou salvando sua vida. Ela e o marido, Colin, haviam se mudado em maio de 2024, mas não imaginavam que a estrutura do imóvel escondia danos causados pela água.
Como o mofo afetou a saúde de Sara
Nos primeiros dias na casa, Sara desenvolveu sintomas que foram confundidos com resfriado e depois tratados com corticoides. Mas, com o tempo, a situação piorou. Ela passou a ter erupções dolorosas nos olhos, que sangravam e rachavam.
“Sempre que eu me exercitava, o suor queimava muito. Qualquer tipo de sabonete facial era uma tortura”, contou em entrevista. Além das lesões, Sara relatou congestão nasal, fadiga intensa e ansiedade.
@applfrittr11 Had no idea a house could do this. Mold toxicity is real, and it doesn’t always look the way you think. #moldillness #toxichome #moldawareness #applfrittr ♬ Runaway – Album Version (Edited) – Kanye West
Onde o mofo estava escondido?
O casal contratou um cão farejador especializado, que identificou contaminação em diversos cômodos. O pior ponto estava debaixo do carpete do quarto.
Entre os locais mais comuns onde o mofo pode se esconder estão:
- Drywall e paredes internas;
- Carpetes e almofadas;
- Papel de parede e tetos;
- Áreas com infiltração ou pouca ventilação.
O reparo custou cerca de US$ 10 mil (R$ 54 mil), além da perda de móveis, eletrônicos e gastos médicos. Sara precisou deixar a casa e se hospedar com os pais para se recuperar.
Efeitos do mofo no corpo humano
De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), o contato com mofo pode causar problemas sérios de saúde, como:
- Problemas respiratórios – tosse, falta de ar, congestão nasal;
- Irritação nos olhos – coceira, vermelhidão e lacrimejamento;
- Erupções cutâneas – inflamações, rachaduras e vermelhidão;
- Crises de asma mais intensas;
- Infecções respiratórias em pessoas sensíveis;
- Fadiga e mal-estar geral;
- Impacto na saúde mental, incluindo ansiedade e depressão.
Recuperação lenta e impacto emocional
Sara afirmou que sua saúde melhorou duas semanas após deixar a residência, mas a lembrança da casa, que antes representava uma conquista, agora a entristece.
“Estou tão deprimida. Sempre que penso na casa, que antes me trazia alegria, agora só me deixa doente”, desabafou.
The post Vídeo: mulher nota detalhe em selfie e descobre contaminação perigosa em casa appeared first on Super Rádio Tupi.