“Esta é uma notícia fantástica e um símbolo poderoso de esperança para todos os presos políticos que sofrem sob o regime brutal do [presidente bielorrusso Alexander] Lukashenko”, disse.
Numa declaração na rede social X a responsável acrescentou: “A Europa continua a apelar à sua libertação imediata”.
Catorze presos políticos bielorrussos, incluindo o líder da oposição Sergei Tikhanovsky, foram libertados e estão “em segurança na Lituânia, onde estão a receber os cuidados adequados”, afirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros lituano, Kestutis Budrys.
Dear Sviatlana @Tsihanouskaya, this is fantastic news and a powerful symbol of hope for all the political prisoners suffering under the brutal Lukashenka regime.
Europe continues to call for their immediate release. https://t.co/NSXw6gfBSm
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) June 21, 2025
“Hoje foram libertados 14 presos políticos, incluindo Sergei Tikhanovsky, que tinham sido presos pelo regime [bielorrusso]. Estão agora em segurança na Lituânia e a receber os cuidados adequados. O papel dos Estados Unidos nesta libertação foi decisivo”, afirmou Kestutis Budrys na rede social X.
Today, 14 political prisoners — including Siarhei Tsikhanousky — who were imprisoned by the Lukashenka regime, have been successfully released. They are now safe in Lithuania and are receiving proper care.
The US role in the release has been critical. But, this is not the end.… https://t.co/wnjuoGv6JF
— Kęstutis Budrys (@BudrysKestutis) June 21, 2025
Sergei Tikhanovsky, 46 anos, marido de Svetlana Tikhanovskaya, figura da oposição bielorrussa, foi libertado da prisão juntamente com outros 13 presos políticos. Fora detido em maio de 2020, pouco antes das eleições presidenciais, marcadas por manifestações históricas da oposição, seguidas de uma grande repressão conduzida pelo presidente Alexander Lukashenko.
Svetlana Tikhanovskaya já agradeceu ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e aos seus parceiros europeus por terem garantido a libertação do marido.
Bloguista e apresentador de um canal popular no YouTube, Sergei Tikhanovsky pretendia desafiar Alexander Lukashenko, no poder desde 1994, nas eleições presidenciais da Bielorrússia.
Após a sua prisão, a mulher, Svetlana Tikhanovskaya, assumiu o papel de opositora e mobilizou as multidões durante a campanha eleitoral.
Alexander Lukashenko, no entanto, ganhou as eleições oficialmente com 80% dos votos. Dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se então durante semanas contra a sua reeleição, denunciando uma fraude maciça.
Sergei Tikhanovksi foi condenado, em 2021, a 18 anos de prisão por “organização de motins” e “incitamento ao ódio”, e depois a mais 18 meses por “insubordinação”.
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