Com quase quatro décadas de trajetória na TV Globo, William Bonner já viveu momentos curiosos nos bastidores do jornalismo. Em entrevista ao vídeocast O Futuro Já Começou, do Fantástico, ele relembrou um episódio que descreveu como um dos mais desesperadores de sua carreira.
O caso aconteceu na antiga redação do Jornal Nacional, utilizada entre os anos 2000 e 2017. Em um dia aparentemente comum, gritos vindos do setor chamaram a atenção do apresentador. A primeira reação foi imaginar que havia um incêndio ou algum outro tipo de emergência.
Ao se aproximar, percebeu que o motivo do alvoroço vinha dos monitores que exibiam transmissões internas da emissora e também de concorrentes.
Em uma das telas, que deveria estar conectada ao sinal nacional da Globo, apareciam cenas de sexo explícito. “Olhei no monitor em que se lia ‘Rede’ e não estava legal. Tinham pessoas fazendo sexo, mas fazendo sexo muito explícito. E eram muitas pessoas fazendo muito sexo, muito explícito, no monitor de Rede. A minha reação… Fico arrepiado só de lembrar. Foi de absoluto pânico. Porque, na minha cabeça, pensei: ‘Tenho três filhos e vão fechar Globo. Acabou a concessão da Globo vai ser caçada agora. A Globo está transmitindo o sexo explícito às 15 horas da tarde’”, relatou.
“Uma porção de gente copulando e fazendo coisas muito estranhas. Algumas, inclusive, não sabia que podiam ser feitas. E olha que eu já não era uma criança… E os gritos, e as risadas”, contou.
Segundo Bonner, o susto foi imediato, e a redação entrou em estado de pânico, imaginando que o conteúdo estivesse indo ao ar. A confusão só foi esclarecida após contato com a equipe de programação, que confirmou que o problema não estava na transmissão aberta.
O episódio virou uma das histórias mais marcantes da redação e foi lembrado pelo jornalista com bom humor, como um exemplo das situações inesperadas que podem surgir no dia a dia da televisão.
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