Zé Vaqueiro, 25, falou sobre o primeiro Dia dos Pais após a perda de seu filho caçula, Arthur, que morreu em julho de 2024 aos 11 meses de idade.
O bebê nasceu com Síndrome de Patau, uma malformação genética grave que compromete órgãos internos, como o coração e o sistema gastrointestinal. Arthur passou a maior parte da vida hospitalizado e faleceu após uma parada cardíaca, um dia depois de receber alta.
Apesar da dor, Zé demonstrou fé e resiliência em entrevista à CNN. “Sou muito religioso e respeito os desígnios de Deus, o Arthur é um anjo que sempre irá nos acompanhar, isso conforta a minha família. Dói? Sempre, mas procuro pensar na força que ele teve, e que também nos deu. Eu penso nele com amor, como faço com o Daniel.”
O artista, que é pai também de Daniel, de 3 anos, e padrasto de Nicole, de 13, fruto de um relacionamento anterior de sua esposa, Ingra Soares, disse que a paternidade mudou sua vida por completo.
“Eu sempre fui muito família e ser pai sempre foi algo muito desejado por mim. Quando isso aconteceu, eu realmente comprovei o que todos dizem de experimentar o maior amor do mundo, e o que me surpreende é o quanto a gente aprende todos os dias”, afirmou à CNN.
Zé contou que, com a chegada dos filhos, passou a priorizar a vida familiar, ajustando até a agenda profissional. “Minha esposa sempre me acompanhou nos shows, com a chegada do Daniel, ela precisa ficar mais em casa. Então, eu priorizei uma rotina de trabalho mais leve, sempre pensando em dormir em casa, sempre que a logística permite.”
Mesmo em luto, ele acredita que o sorriso do filho mais velho é uma força que o impulsiona: “Olhar para o sorriso do Daniel. Ver meu filho comigo feliz, saudável, já é muito”.
Ele reconhece que, apesar de não substituir Arthur, a presença do menino ajuda a curar: “Demais, ele é a força para seguirmos em frente. O Daniel é uma luz na nossa vida, ele enche nosso coração de amor, chega a transbordar”.