Ministros do STF consideram ‘possibilidade de fuga’ de Bolsonaro após episódio de Eduardo, diz imprensa
Justiça

Ministros do STF consideram ‘possibilidade de fuga’ de Bolsonaro após episódio de Eduardo, diz imprensa

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão avaliando que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode estar com um plano de fuga em andamento. A informação foi divulgada pela jornalista Andréia Sadi, no portal G1.

O Grupo Globo, que tem recebido repasses milionários do governo Lula e lidera as verbas de publicidade institucional, mantém ampla interlocução com ministros do STF. A proximidade ocorre, entre outras coisas, em coletivas exclusivas, antecipação de decisões antes mesmo da inclusão nos autos e participações de magistrados em programas da emissora para transmitir uma imagem positiva do Judiciário.

Nos bastidores, há quem veja o Grupo Globo como um porta-voz do governo Lula III e da atual composição do Supremo. O G1, portal de notícias da emissora, publicou que a avaliação sobre um possível plano de Bolsonaro teria partido de dentro da própria Corte.

A narrativa surge após Eduardo Bolsonaro (PL) ter buscado refúgio nos Estados Unidos, externando insegurança jurídica e o risco de medidas do ministro Alexandre de Moraes, que poderia apreender seu passaporte e, posteriormente, decretar sua prisão. O deputado tem denunciado no exterior o que enquadra como uma perseguição judicial contra opositores do governo Lula, incluindo seu pai, alvo de diversos processos no STF.

Em entrevista recente, Bolsonaro negou qualquer intenção de deixar o país para evitar as investigações. “A imprensa especulando agora que vou fugir para a Embaixada dos Estados Unidos, não vou fugir, não vou sair do Brasil”, declarou.

Outro ponto, segundo o G1, é que ministros do Supremo classificaram como um fracasso o ato realizado em Copacabana, que reuniu mais de 400 mil pessoas em defesa de Bolsonaro e da anistia aos presos do 8 de janeiro.

Apesar da grande mobilização e da repercussão internacional, a avaliação interna da Corte seria de que a manifestação não teve força e nem impacto significativo. Logo, na sustenção dos magistrados, o núcleo do ex-presidente pode ter um cravado uma medida de inflexão para a possível execução do suposto plano de fuga.

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